Ao visitar os cristãos na Nigéria, Marcos, um cristão brasileiro, pôde entender melhor o que Paulo tanto fala em suas cartas a respeito da alegria que há em participar do sofrimento de Cristo. 
"Pude ver que os cristãos nigerianos vivem isso diariamente e intensamente! Aliás, intensidade foi uma forte característica dos dias em que estivemos lá. Cansaço, dor, desconforto e mau cheiro intensos. Também intensidade nas cores, sabores, danças, músicas e, acima de tudo, intensidade na fé e no amor a Cristo! Perguntei a um rapaz o que a Igreja brasileira poderia fazer por eles. Ele respondeu prontamente: ‘Ore para que a nossa fé cresça a ponto de ser maior do que a perseguição’.
Também perguntei a uma moça, que perdeu vários familiares em um dos ataques, se ela não pensava em se mudar para um lugar menos violento. De imediato ela respondeu: ‘Não, pois nasci em Jos e foi aqui que Deus me colocou para representar o cristianismo. Não vou abandonar minha terra e deixar que o islamismo prevaleça’. O que me motiva a interceder por eles não é a sua pobreza ou fraqueza, mas sim a enorme fé que eles têm em Deus! Eles vivem com a certeza de que tudo podem naquele que os fortalece!", concluiu Marcos.