Sempre que organizo uma viagem de campo do Sem Fronteiras, peço a Deus que os viajantes possam compreender na plenitude o trabalho que a Portas Abertas realiza por meio de nossos projetos de socorro aos cristãos perseguidos.

A verdade é que todos os grupos retornam do campo impactados pelo que fazemos e convictos de que nós só existimos por uma razão: atender as solicitações da Igreja Perseguida. Em todos os países onde atuamos, onde há liberdade religiosa ou onde se paga um alto preço pela fé, cada um dos milhares de colaboradores da Portas Abertas tem o foco completamente voltado para a Igreja Perseguida.

Há quase 60 anos, um jovem recebeu essa visão de Deus e ela permanece viva até hoje. Desde 1955, quando o irmão André começou a levar Bíblias para os países da Cortina de Ferro, até os dias de hoje, nos cantos mais distantes da Terra, a Portas Abertas está comprometida com os cristãos que enfrentam perseguição por sua fé em Jesus Cristo; seja levando materiais cristãos, dando treinamentos ou realizando ações institucionais, nossa visão sempre permanecerá a mesma.

Isso também significa que não chegamos com um pacote pronto no campo, mas sim nos aproximamos da realidade de nossos irmãos e irmãs e, após entendermos bem todo o contexto, perguntamos: "Como podemos ajudá-los?". Só a partir disto desenvolvemos nossos projetos e ações.

Portanto, cada membro da equipe Portas Abertas, cada voluntário, parceiro, doador, e coordenador de projeto no campo deve ter isso em mente: nossa alegria só é completa quando atendemos às demandas daqueles a quem nos propomos a servir: os cristãos perseguidos.

Homero S. Chagas

Coordenador do Sem Fronteiras