Estudos e levantamentos por amostragem sempre estão sujeitos a questionamentos, mas se não são absolutos em suas conclusões podem apontar tendências de comportamento. Após a legalização do casamento gay em vários países nos últimos anos, inclusive no Brasil, via STF – notou-se uma rápida mudança na maneira como a sociedade ocidental percebe a homoafetividade.
Um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos indica que as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo dobraram desde a década de 1990. Em grande parte isso se deve a cultura moderna que promove a “igualdade”. O material afirma que as pessoas alegam não estar “restringindo” seus desejos para se “conformar às pressões sociais”.
Ou seja, ocorre uma inversão, onde a mídia coloca a homoafetividade como “tendência” e até mesmo crianças de pouca idade são estimuladas pelas escolas a “experimentar”.
O Dr. Stephen Stathis, diretor de uma clínica de gênero em um hospital infantil na Austrália, alertou que muitos adolescentes estão apenas confusos sobre sua sexualidade ou pensam que isso os tornará “populares”.
O especialista reclama que a mídia tem transformado a situação em “tendência”, o que influenciaria facilmente os mais novos.
Dados alarmantes
O estudo em questão foi feito por pesquisadores da Universidade de San Diego State, Universidade Atlântica da Flórida e da Universidade de Widener, na Pensilvânia. Foram analisados dados revelados pela Pesquisa Social Geral, de representatividade nacional, a qual entrevistou mais de 30 mil pessoas.
As perguntas eram voltadas para a atitude frente ao comportamento homossexual desde 1973 e suas próprias experiencias sexuais desde 1989.
Eles descobriam que, entre 1990 e 2014, a percentagem de homens que afirmaram ter tido relações com pelo menos um parceiro do mesmo sexo, aumentou de 4,5% para 8,2%. No mesmo período, entre as mulheres o índice aumentou de 3,6% para 8,7%.
Entre todos os 33.728 participantes da pesquisa, o percentual de “bissexuais” aumentou de 3,1% para 7,7%.
Entre os chamados “milenares” – adultos entre 18 e 29 anos durante a década de 2010 – 7,5% dos homens e 12,2% das mulheres declararam terem “experiências” com pessoas do mesmo sexo.
Os especialistas destacam que o comportamento homoafetivo tendem a ocorrer quando as mulheres são jovens, enquanto nos homens é durante a fase adulta que surge esse tipo de interesse.
Além disso, a tolerância e/ou apoio ao estilo de vida gay aumentou drasticamente nas últimas décadas, indica o mesmo levantamento, que foi publicado na revista Archives of Sexual Behavior.
Entre os anos de 1973 e 1990, a percentagem dos que não consideravam isso “errado”, passou de 11% para 13%. Contudo, em 2014, esse índice chegou a 49% entre os adultos e 63% entre os “milenares”.
Chama atenção o fato que, entre a faixa etária dos mais jovens, os índices de aceitação quadruplicaram em duas décadas.
“Essa mudança tanto no apoio quanto na admissão de prática homossexual sugere uma rápida mudança cultural”, resume Jean Twenge, professora de psicologia na Universidade de San Diego.
“São evidências que a cultura se tornou mais centrada no indivíduo e mais focada nos desejos individuais. Rompendo com as normas sociais rígidas comuns do passado, as pessoas agora se sentem mais livres para ter as experiências sexuais que desejam”, avalia.
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