Recentemente, houve um confronto entre manifestantes que protestavam contra as tropas francesas, na cidade de Kidal, que fica no norte do Mali. O motivo foi a prisão de supostos militantes islâmicos por soldados franceses. De acordo com informações do France24, uma pessoa morreu e seis ficaram feridas. Em notícia relacionada, há informações de que três soldados franceses também foram mortos quando o comboio foi atingido por uma mina terrestre. A agência de notícias Reuters disse que as autoridades malianas apreenderam um suspeito de participar do ataque contra um resort de praia, na Costa do Marfim, em março, que se acredita ter sido comandado pela Al-Qaeda, no Magrebe islâmico.
Todos esses acontecimentos mostram que a segurança no Mali é precária. "Enquanto a missão francesa apoiada pela ONU, no Mali, conseguiu recuperar territórios capturados por grupos jihadistas que operam na região, esses grupos continuam a ser uma ameaça para a paz e a estabilidade do país, além de comprometer as nações vizinhas", comenta um dos analistas de perseguição. Segundo ele, mesmo a cooperação entre os governos da região não tem sido suficiente para vencer a luta contra os grupos jihadistas. "Os cristãos locais também estão sendo atingidos e a situação é alarmante", afirma o analista.
A igreja no Mali vive sob crescente pressão. A situação do país não é boa e a perseguição religiosa tem aumentado depois que os extremistas islâmicos passaram a quebrar os acordos de paz feitos com o governo. O país ocupa a 44ª posição na atual Classificação da Perseguição Religiosa, onde 95% da população é muçulmana. O sul do país é um pouco mais tranquilo, enquanto que a região norte apresenta uma perseguição mais acentuada, por isso, muitos cristãos malianos fogem para lá na tentativa de salvarem suas vidas. Apesar de tantas dificuldades, a igreja continua crescendo. Interceda pelos nossos irmãos.
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