Um jovem casal que se converteu do islã ao cristianismo compartilhou como sua fé permanece inabalável, apesar da forte perseguição. Durante uma recente viagem ao Líbano, o ministério Portas Abertas encontrou uma jovem mulher, Karima, e seu marido, Fadi. Os dois compartilharam como eles foram forçados a fugir de Aleppo, Síria, devido à guerra civil.
Apesar de crescer em um lar muçulmano devoto, Fadi disse que abraçou o cristianismo depois de ler o Novo Testamento e ver o amor e compaixão dos cristãos. "Eu li sobre os ensinamentos de Jesus, os altos valores e virtudes", disse ele.
"Os altos padrões que Jesus ensina são a maior evidência de que estes são ensinamentos de Deus. O que também me atraiu foi o ambiente amoroso da igreja, isso é algo impossível de encontrar lá fora. O homem que nos discipulou nos considera como parte de sua família. Ele está sempre pronto para nos proteger", disse.
No entanto, a conversão ao cristianismo não veio sem riscos. Pouco depois de aceitar a Cristo, Fadi foi atacado por duas pessoas. "Eles bateram em mim, e um dos meus olhos foi danificado. Meus pais sabem que eu sou cristão e por isso eles me rejeitaram", pontuou.
Por sua vez, Karima revelou que ela se converteu ao cristianismo depois de testemunhar milagres no Líbano. Depois que o pastor de uma igreja orou por ela, Deus providenciou um lugar para sua família viver, um trabalho e curou seu filho que estava seriamente doente.
Para seu marido, se converter o cristianismo significava perder a família: "Até agora, meus pais não sabiam da minha conversão, porque fugiram para outro país", disse ela. "Minha família é muito conservadora, eles são xiitas. Se soubessem da minha conversão, eles me matariam, perderíamos nossos filhos", comentou.
Apesar de seu futuro incerto, Karima disse que sua fé está mais forte do que nunca, e hoje participa de grupos de discipulado. "A Bíblia nos ensina que nós, como cristãos, seremos perseguidos", disse ela. "A maior mudança que houve em minha vida é que eu sei que tenho a vida eterna. Meu nome está escrito no livro da vida. Deus deu paz para a minha vida e Ele me deu alegria. A vida é bela, mesmo no meio de problemas", contou.
Refugiados Sírios
O casal quer se mudar para o exterior com seus dois filhos, pois não podem retornar à Síria como crentes de origem muçulmana. "Uma vida normal para nós como convertidos será impossível, eles poderiam tirar nossos filhos", disse Karima.
O Líbano tem a maior porcentagem de refugiados sírios em relação a sua população, estimada em 5,8 milhões de pessoas - pelo menos 25%, contando centenas de milhares de refugiados sírios não registrados, além dos 1,1 milhão registrados.
Como relatado anteriormente, mais e mais refugiados que vivem no país estão abraçando o cristianismo, depois de testemunhar a fé dos cristãos locais. O pastor de uma igreja no Líbano disse ao “Portas Abertas” que desde o início da crise dos refugiados há dois anos, a igreja cresceu bastante.
"Tínhamos um culto de adoração aos domingos, agora temos dois. Os dois cultos estão lotados, agora temos 25 igrejas domésticas", disse ele. "As igrejas mudaram muito por causa da crise dos refugiados no Líbano", acrescentou. "Deus está trabalhando de uma maneira especial, vemos muitos rostos novos sendo batizados”, finalizou.
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