A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.

Mesmo em meio às tragédias, a perseguição permanece como uma das grandes oportunidades que Deus deu à Igreja para evangelizar. Até no Paquistão pode haver boas notícias. Após queimarem 160 lares cristãos na colônia St. Joseph, em Lahore, no mês de março, sob a falsa acusação de blasfêmia, um líder cristão paquistanês disse que "essa foi a primeira ocasião em que muçulmanos do Paquistão se desculparam pela violência e convidaram-no para falar na mesquita". 
Apesar de todo o ódio e das mortes na Síria, ou talvez por causa delas, a Igreja nunca cresceu tão rápido, e uma unidade notável entre as tradições cristãs permanece como uma das grandes histórias, não contadas, de 2013. Como um pastor de Aleppo afirmou: "Nós não podemos afirmar agora, porque  a guerra ainda não terminou, mas tenho certeza que, se eu viver até lá, daqui vinte anos eu contarei aos meus filhos e netos sobre os tempos da ‘grande colheita’ que está acontecendo neste momento".